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Vai ter reggae na Copa! |
Nem só de reggae e bororó vive a Jamaica. No último domingo, a seleção jamaicana de futebol conseguiu uma vaga para a Copa do Mundo de 98, ao empatar com o México em 0x0, em Kingston.
Os conterrâneos de Bob Marley, Jimmy Cliff e Peter Tosh fizeram o maior fumacê em Trench Town, e a festa rolou até a manhã da segunda-feira. Os craques Kaya Man, Bob Ganja, Lou Bagga, Joe Larica, Tony Bororo e Ted Lombra foram carregados nos braços pela torcida, que não deixou ninguém dormir na cidade: foram quase doze horas cantando "Jê - jererê - jererererererê - Viva a Jamaica!".
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Os jogadores, eufóricos, prometem fazer bonito na França em 98: o meio-campo Tony Bororó afirmou que vai jogar para a equipe: "Vou dar a maior bola para os meus companheiros". Já Ted Lombra, centroavante, disse que o negócio é com ele: "Vou fazer gol de todo jeito: de pé, de cabeça, de joelho e até de bunda. Mas se a bola não quiser entrar eu faço que nem Maradona: dou um tapinha..." |
| A Federação Jamaicana de Futebol fechou um contrato milionário de patrocínio com a empresa de turismo Herva Life, da própria Jamaica |
Abu Zadim, que costuma escutar um reggaezinho, adoraria uma final Brasil x Jamaica. Gréia é cultura
- 1. As cores da Jamaica não são amarelo, verde e vermelho; essas são as cores da bandeira da Etiópia, país do imperador Hailé Sellassié - cujo nome verdadeiro era Ras Tafari Makonen (daí vem o nome da religião rastafári). A bandeira da Jamaica é preta, verde e amarela. E pronto! Se quiser saber mais, vá ler um livro sobre Bob Marley!
2. Alan Cole, maior ídolo do futebol da Jamaica em todos os tempos, era compositor e parceiro de Bob Marley. Em 1973, Alan Cole jogou no Náutico...
