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Tortura nunca mais! |
| Você que não foi ao Carnaval de Olinda, achou tudo muito bonitinho, não foi? A TV mostrou tanta gente animada, feliz da vida, cantando e dançando tão empolgada que não dá para crer que em algum lugar - ou momento - foi diferente. Mas foi! Por isso é que só agora, quase um mês depois, eu tive coragem de tocar no assunto. Quem quiser que vá brincar Carnaval em 99. Eu mesmo não vou, que eu não tô doido. É um aperto danado, um calor da bexiga, um frege miserável! Não tem oiti que agüente! (Principalmente se o dito cujo for associado ao Chore). No domingo pela manhã, Olinda estava um inferno: acompanhando o Computas na Folia, eu sentia o suor descer em cachoeira pelo rego da bunda! Eram as Cataratas do Iguacu! (Sem cedilha, mesmo). |
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E o pior: como se não bastasse esse clima de ante-sala do purgatório, de vez em quando ainda aparecia uma criatura pra atirar na gente com uma pistolinha de água gelada. Teve uma que acertou bem no meu olho, a fela! Um amigo me disse "Liga não. Ela tá te azarando!" Vai azarar o diabo, peste!... Pelo menos uma coisa fez esse Carnaval valer a pena: o panfletinho da Analfa Burguer, distribuído com os foliões. Tá aí do lado, bem amarelão, pra você ler. O maravilhoso texto foi cuidadosamente copiado; a gente só mudou o nome, o telefone e o endereço, pra ninguém ficar chateado. Eu mesmo pedi um lanxe na Analfa Burguer, e fiquei muito sastifeito: tomei um çuco de asserola cum leite (devidamente batido num liqüidificador Asno) e cumi um sanduíxe de quejo mais um mixto quente. Só num gostei de uma coisa: de fato, não paguei à taxa de entrega; mas em compensação tive que pagar - contrariado - ao entregador. Um abissurdo! |
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Em 99 eu vou é brincar na Sibéria. Aquilo sim, é que é clima! E lá também tem um ótimo Carnaval fora de época: o Mitremendo...
Abu Zadim
