Conversa, pela Internet, com o nosso enviado especial ao Rio, Pálio Bomber
Pálio - Daqui da Marquês de Sapucaí, falo sobre a exuberante apresentacao do GRESCD (Gremio Recreativo e Escola de Samba do Crioulo Doido) Portela dos Quatro Cantos.
Abu - E aí?
Pálio - E aí, nada. Fora o fato de que os únicos pernambucanos a desfilar foram a Patricia França (tadinha...) e Germano Coelho (esse a gente ja sabe que é doido mesmo).
Abu - ...É. Mas baiana tinha mais de cem! Depois reclama porque ficou em oitavo. Deve ter perdido um bocado de pontos com essa história. Era como fazer uma homenagem a Belo Horizonte e pôr duzentos paulistas na avenida. Alguma coisa mais sobre o desfile?
Pálio - Sim. Talvez a mais lúcida afirmação daquela tragicomicodramática noite tenha sido a de um alto executivo da Philips que, perguntado porque desfilava na Portela, respondeu: "Samba é Portela, Portela é Olinda, Olinda é Holanda e Holanda é Philips".
Abu - "Olinda Holanda Olindamente Linda". Onde anda esse pessoal? Estou com saudades.
Pálio - Pra finalizar, gostaria que o analista (especialista em ânus) abordasse a esfuziante descoberta do carnavalesco, os caboclos de penas, talvez cruzamento de uma índia do caboclinho com um lanceiro do maracatu rural.
Abu - Taí... essa eu não vi, não. Por isso não vou comentar. Mas imagino que Pernambuco tenha estado bem representado pela beleza da bunda (da cabocla) e pelo tamanho da lança (do caboclo)...
(Obs: Neste momento, a conexão se desfez e o nosso papo acabou. O resto fica pra próxima.)
Crédito especialíssimo nesta gréia da Portela para Pálio Bomber (ex-Uno Bomber), que vem a ser o nosso Paulo Chacon (disfarçado, pra não apanhar de carioca...).