Especial - Junho de 97

Novela pé-no-saco sobre uma mulher burra e antipática, que além de abestalhada, vivia com disenteria.

A coitada, que arriava o barro de dez em dez minutos, era a maior consumidora de Hipoglós do México. Já não tinha mais dinheiro pra pagar a conta da farmácia - nem oiti para agüentar tanto ardor -, quando conheceu um milionário bonzinho e também abestalhado.

- Deixe que eu pago a sua conta... E a partir de hoje você não vai mais precisar limpar o fiofó com papel de embrulhar pão. Vou comprar uma tuia de papel Fofex pra você. É um aveludado, próprio para quem tem hemorróidas.

- Ah, que bom! Eu e Taquito estamos tão felizes! O que podemos fazer pra agradecer?

- Quem é Taquito? Seu filho?

- No. Es mi furiquito. Ele não agüenta mais, meu senhor!

Apesar de chocado com aquela declaração, o rapaz estava mesmo era apaixonado:

- Então case comigo! Venha morar no meu palácio! Lá tem um penico em cada quarto! Você vai poder cagar onde e quando quiser!

Maria, mais cagada do que nunca, tinha arranjado um marido rico e bondoso. E isso foi tudo o que soubemos.

Não é por nada não, mas eu preferiria dez horas de disenteria a ter que assistir a mais um capítulo dessa bosta.

Abu Zadim


Colaboração especial de Paloma Holder, 6 anos, que se diz "viciada" em Maria do Barro e contou pra gente - feliz da vida - toda a história dessa cagona do México.

GLOSSÁRIO

Cagada - 1. sortuda. 2. melada, melecada. 3. ato de cagar. 4. produto deste ato. 5. erro; abestalhado - idiota, leso, tabaréu, abestado, abilolado.



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